Câmara de Guimarães justifica abate de árvores para colocar a céu aberto Ribeira da Canhota

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Depois do abate de árvores ocorrido na vila das Taipas, a Câmara de Guimarães esclareceu que o projeto de requalificação do Centro Cívico "vai permitir colocar a céu aberto a Ribeira da Canhota, actualmente canalizada e submersa".
"Com a realização das obras de beneficiação, que estão a decorrer, os taipenses vão poder usufruir de um curso de água que não é visível", indica em comunicado o Município.

A Autarquia acrescenta que "a abertura à superfície da Ribeira da Canhota vai promover uma linha de água de grande interesse ambiental, permitindo a criação de uma galeria ripícola com a plantação de árvores autóctones e que são características de zonas húmidas".

"Nesse sentido, serão substituídas as actuais espécies, que apresentavam sinais de patologias graves, de acordo com uma avaliação do estado fitossanitário realizada pela UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), onde se verificaram várias árvores com problemas de crescimento amorfo e em mau estado sanitário.

Além disso, com o alargamento do leito do rio, as árvores que estão na extensão do seu percurso não podem permanecer naquele local e têm de ser substituídas", justifica a Câmara de Guimarães.

O Município diz que "serão plantadas no local novas árvores, adaptadas a habitats ribeirinhos e em condições de parâmetros ambientais e dendrométricos que permitam o seu desenvolvimento harmonioso, sem condicionantes, melhorando a paisagem urbana e a sua biodiversidade". "No projeto final, a obra de remodelação prevê o triplo de árvores comparativamente com as atualmente existentes", refere o comunicado.

Marcações: Ambiente, Taipas, abate de árvores

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