Estudantes de Guimarães festejaram noite do Pinheiro nas varandas e janelas

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Foi uma noite verdadeiramente atípica em Guimarães. Na história ancestral da festa dos estudantes de Guimarães não há memória de uma noite de 29 de Novembro sem cortejo do Pinheiro.

Em tempo de pandemia que determinou o estado de emergência, os estudantes viram-se impedidos de sair à rua para celebrar o início das Festas Nicolinas.

Ao contrário do que é habitual, as ruas estiveram desertas, sem novos e velhos estudantes com a alegria contagiante que faz anualmente a história da noite mais longa da vida de Guimarães. Mas nem por isso a data passou em branco. Impossibilitados de saírem à rua por força de um recolher obrigatório imposto pela Covid-19, os estudantes vimaranenses fizeram ouvir o rufar das suas caixas e bombos das janelas e varandas das suas casas.

No Campo da Feira, o lugar do Pinheiro ficou vazio mas o espírito nicolino ecoou pela Cidade numa noite triste mas também de esperança. Esperança de que para o ano a vida volte à normalidade e o Cortejo do Pinheiro volte às ruas de Guimarães.


Marcações: Pinheiro, Festas Nicolinas, varandas, janelas

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