Sociedade Protectora de Guimarães apela ao apadrinhamento para ajudar animais resgatados dos abrigos de Santo Tirso
A Sociedade Protectora dos Animais de Guimarães já manifestou disponibilidade para ajudar as associações e a Câmara de Santo Tirso, no apoio aos animais resgatados dos abrigos atingidos pelo incêndio florestal, no passado sábado, em plena serra da Agrela.
Em declarações ao Grupo Santiago, a dirigente Rosário Pereira justificou o repto lançado através da rede social Facebook para o apadrinhamento de animais. "Estamos disponíveis para ajudar, lançamos o apelo para o apadrinhamento de animais que possamos vir a acolher. Para já, temos condições para receber três cães e proporcionar todas as condições de acompanhamento médico, segurança e protecção", disse, congratulando-se com a disponibilidade já manifestada por duas pessoas para assumirem as despesas do tratamento de dois cães e uma família disposta a receber um animal em regime de acolhimento temporário.
A Sociedade Protectora dos Animais de Guimarães lamentou as condições indignas em que estavam acolhidos os animais nos abrigos atingidos pelo incêndio florestal, revelando que uma delegação estará presente na vigília marcada para logo à noite em Santo Tirso, diante da Câmara Municipal, para exigir responsabilidades pela situação em que morreram 54 animais (52 cães e 2 gatos). Ontem, depois de várias horas de espera e na presença da GNR, cerca de 40 cães foram resgatados.
Na sua página do Facebook, a Sociedade Protectora dos Animais de Guimarães deixa o apelo: "Pode dispensar o que quer que seja para cobrirmos estadias, tratamentos, e outros cuidados que possam ser precisos? Pode ser Família de Acolhimento Temporário e dar amor? Pode ser padrinho de algum patudo que fique em regime de hotel? Se sim, não hesite, os poucos que sobreviveram a este autêntico pesadelo precisam de toda a ajuda que consigamos dispensar. Muitos sofreram ferimentos pelas chamas e/ou inalaram fumo, para além do absoluto trauma que se instalou nas suas vidas".