VÍDEO: Ministra da Coesão Territorial elogiou trabalho em "simbiose" entre a Câmara e a UMinho
A Ministra da Coesão Territorial esteve em Guimarães. Ana Abrunhosa visitou vários equipamentos, nomeadamente o Centro de Formação Pós-Graduada, a Universidade das Nações Unidas e as obras da antiga fábrica Freitas & Fernandes. A governante inteirou-se ainda do projecto de requalificação do Teatro Jordão, conheceu o projecto para a antiga Fábrica do Arquinho, esteve na Quinta do Costeado onde vai ser construída a Escola-Hotel e visitou o Centro de Ciência Viva, Instituto de Design e a Fábrica do Alto, em Pevidém. No final, Ana Abrunhosa elogiou o "trabalho desenvolvido em simbiose" entre o Município e a Universidade do Minho.
"É um trabalho que abrange a cultura, a criatividade, ciência e conhecimento e é nesta base que se consegue atrair empresas e fixar alunos das universidades e permitem manter esta qualidade de vida extraordinária que existe em Guimarães", afirmou.
Ana Abrunhosa salientou a importância dos projectos em desenvolvimento para a desejada retoma da economia neste tempo de pandemia em que vivemos.
"Esta simbiose é o caminho. Hoje fala-se em reindustrialização mas é um processo com indústrias diferentes, baseada nas novas tecnologias e no conhecimento. Gostava de ver este trabalho inspirador replicado noutros municípios", salientou.
A Ministra da Coesão Territorial deixou boas perspectivas para financiamento comunitário de alguns dos projectos que ainda não têm garantida essa comparticipação.
"Há fundos europeus para a ciência mas também para projectos de regeneração urbana. Alguns dos projectos que conhecemos têm financiamento, outros não mas não tenho dúvidas de que são projectos importantes para a retoma", afirmando-se não apenas "sensibilizada" mas também "inspirada" pelo que teve oportunidade de ver e conhecer nesta jornada de trabalho em Guimarães que terminou com uma visita à Universidade do Minho.
Nas antigas instalações da Fábrica do Alto, em Pevidém, a Câmara pretende instalar a Academia Digital. Com esse objectivo comprou cerca de 5 mil metros quadrados da antiga unidade industrial. Porém, o Presidente da Câmara admite que o Município possa avançar para a compra de todo o edificado para poder desenvolver novos projectos em áreas económicas diversificadas. Ciente de que as crises podem constituir grandes oportunidades de construção do futuro, Domingos Bragança alerta para a necessidade de Guimarães aumentar a oferta de habitação, admitindo a necessidade de rever o PDM por forma a criar novas zonas de construção.
Marcações: Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa