Centro Social da Irmandade de S. Torcato sem casos de Covid-19

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É um balanço "muito positivo" que Paulo Novais, Juiz da Irmandade de S. Torcato, faz do trabalho desenvolvido pelo Centro Social da Irmandade de S. Torcato no combate à pandemia de Covid-19. O responsável da Instituição sublinhou que desde do início da pandemia não se registou qualquer caso na instituição de Covid-19. "Está tudo a correr bem, como seria suposto com a qualidade da equipa de profissionais que temos. Tivemos equipas em espelho, controlamos muito bem as visitas e foi feito um controlo rigoroso", adianta.

Um cenário confirmado pela directora do Centro Social da Irmandade de S. Torcato, Graça Raposa. "Estamos contentes porque todos os teste foram negativos. Criamos todas as condições emanadas pela DGS (Direcção-Geral da Saúde), com equipas de controlo de infecção, higienização, normas de etiqueta respiratória, avaliação da temperatura diária, plano de contingência, uma sala de isolamento caso fosse necessário, e instituímos ainda horários em espelho", explica.

No entanto, a Directora admite que foram tempos "difíceis", sobretudo para os utentes, com a suspensão das visitas, seguindo as indicações da DGS. "Desde o dia 8 de Março que os utentes ficaram confinados ao Lar de S. Torcato para sua protecção, com suspensão das visitas. O nosso lar é um espaço aberto à comunidade, em que os idosos podem sair livremente e voltar nas refeições, pois S. Torcato tem características próprias, como a Basílica, a feira ou o terreiro que lhes ocupa o tempo e com uma grande interacção com a população local. Foi difícil para eles aceitar o confinamento e tivemos cerca de duas a três semanas para explicar as razões do confinamento. Havia utentes que tinham necessidade de sair todos os dias. Acabaram por entender, por via da comunicação social, que isto era sério. Ao ver o número de mortes aumentar, perceberam que podia chegar a Guimarães e ao Lar de S. Torcato", conta Graça Raposa.

As visitas de familiares já são possíveis através de marcação, com uma duração de 30 minutos, com "cumprimento de todas as regras de segurança". "Tem corrido tudo bem. Porém, as visitas nunca ficaram totalmente encerradas. Existia a possibilidade de ver os familiares através de uma porta de vidro ou então, caso existisse condições climatéricas favoráveis, no exterior pelo varandim", acrescenta.


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