VÍDEO: No meio da tempestade, o Banco Alimentar de Pevidém apoia 13 famílias
Marisa Abreu é um dos quatros voluntários activos do Banco Alimentar Contra a Fome de Pevidém que transforma arroz, massa, leite, enlatados, óleo, azeite, bolachas e cereais, em cabazes. É uma parceria com o Banco Alimentar Contra a Fome de Braga.
O "destacamento" de voluntários, composto por elementos do Corpo Nacional de Escutas (CNE) de Pevidém, apoia com cabazes, por esta altura, 13 famílias, abrangendo cerca de três dezenas de pessoas, identificadas pelo Banco Alimentar de Braga, com algumas ocasiões pontuais de resposta a situações de pobreza inesperada originadas pela covid-19.
Ao Centro Paroquial de Pevidém, instalações cedidas para toda a logística, chegam os alimentos recolhidos pelo Banco Alimentar de Braga, através das diversas campanhas levadas pela instituição. "Todos os meses é enviado para o Banco os alimentos consoantes o número de famílias. Após a recolha em Braga, um grupo de pessoas fazem os cabazes tendo em conta o número de familiares no agregado. No final de cada sábado, as pessoas passam por cá para recolher os cabazes", explica Marisa Abreu, chefe do Agrupamento do CNE de Pevidém e voluntária no Banco Alimentar Contra a Fome.
Nas últimas semanas, devido à pandemia provocado pelo novo coronavírus, esta equipa de voluntários estendeu a sua ajuda a pessoas que ficaram em situação de desemprego. "Foram situações pontuais, de pessoas que perderam o emprego, pois estavam ligadas à área de restauração, e que ficaram sem rendimentos. Nestes casos, pediram ajuda ao Escuteiros e não ao Banco Alimentar. Nós como escuteiros prontificamo-nos a ajudar", sublinha.
Os cabazes distribuídos são compostos sobretudo por bens alimentares não perecíveis, como arroz, massa, leite, enlatados, óleo, azeite, bolachas ou cereais. Para além dos bens que chegam do Banco Alimentar de Braga, o "posto de Pevidém" conta ainda com a colaboração da Associação Viva Mais e da Junta de Freguesia local. "Fazem eventos como a corrida solidária, que reverte a favor do agrupamentos de escuteiros. Esses alimentos servem para alimentar o Banco Alimentar e as situações pontuais que recebemos".
Seguindo o lema: "sempre alerta para servir", Marisa Abreu realça que a missão está na ajuda ao próximo. "Nós, o escutismo, existimos para ajudar o próximo. Se não for para servir, de nada serve a nossa missão", refere a voluntária, acrescentando que os escuteiros "têm de estar prontos para ajudar".