28 conjuntos de baterias furtados em 2019 dos sistemas solares que alimentam semáforos do Concelho

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Quando os semáforos não funcionam, nem sempre a anomalia resulta de uma avaria do sistema de sinalização luminosa. O furto das baterias recarregáveis existentes naqueles equipamentos está muitas vezes na origem das irregularidades que perturbam a circulação rodoviária e colocam em causa a segurança e a paciência dos peões.

No ano passado, a Câmara de Guimarães participou à PSP e à GNR o furto de 28 conjuntos de baterias utilizados para garantir o funcionamento dos sistemas fotovoltaicos instalados nos semáforos espalhados pelo Concelho.

"Em alguns casos, verificou-se a reincidência de furtos", adiantou a Vereadora do Departamento de Serviços Urbanos e Ambiente, ao dar conta que os serviços reportam igualmente furtos e actos de vandalismo em mobiliário urbano, atingindo peças com metais, como o cobre, e os equipamentos de recolha de resíduos. Sofia Ferreira lamenta "a falta de civismo e a falta de responsabilidade dos autores dos furtos" que chegam a comprometer a segurança de quem circula e de quem atravessa as zonas onde existem sistemas semafóricos. "Os semáforos não são colocados ao acaso", comenta, alertando que quando "há semáforos que não funcionam devido aos furtos e consequente necessidade de reposição das baterias, por muito céleres que sejam os serviços, a reposição da normalidade não é uma tarefa fácil". "É necessário cumprir procedimentos que obrigam a uma certa demora na regularização do sistema", justifica, apelando à responsabilidade cívica de salvaguardar o património público.

Para não comprometer o funcionamento dos sistemas, em alguns casos, a Autarquia está a providenciar a ligação à rede de iluminação pública para que os semáforos não fiquem tão dependentes da energia acumulada nos conjuntos de baterias.

Marcações: furtos, semáforo

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