Direcção da ACIG apresentou demissão e insolvência é cada vez mais certa
Segundo Filipe Vilas Boas na base desta decisão estiveram diversas questões, nomeadamente a incapacidade para apresentar uma proposta de reestruturação no âmbito do PER em curso no Tribunal de Comércio de Guimarães, também o facto da ACIG não ter funcionários e não ter disponibilidade financeira para assegurar a sua actividade. Segundo Filipe Vila Boas, o facto de estar assegurada a actividade da Escola Profissional CISAVE, garantindo as aulas aos alunos inscritos, também foi determinante para a demissão apresentada uma vez que "essa era uma grande preocupação que tínhamos". Nesta altura estavam em funções apenas cinco directores, três efectivos e dois suplentes.
Filipe Vilas Boas considera que com a demissão agora apresentada, fica cada vez mais certa a insolvência da centenária instituição, situação que lamenta. "Temos a consciência tranquila e a certeza de que tudo fizemos para evitar este desfecho, infelizmente não conseguimos mas era um cenário previsível a partir do momento em que não se registou uma proposta de compra do edifício da instituição pelo valor da dívida, ou seja, três milhões e 200 mil euros", afirmou.
"Penso que o futuro confirmará a falta que faz uma associação do sector a um concelho como Guimarães", concluiu.
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