ACIG pode fechar portas no final deste mês devido a graves dificuldades de tesouraria

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A ACIG pode fechar portas no final deste mês. Este é um cenário assumido pelo Presidente da instituição após uma assembleia geral extraordinária realizada ontem que não permitiu encontrar soluções para resolver os problemas financeiros com que se debate.

Com uma dívida superior a três milhões de euros e com um Processo Especial de Revitalização a decorrer no Tribunal de Guimarães, a ACIG defronta-se com graves problemas de tesouraria que explicam salários em atraso aos seus funcionários desde Fevereiro.
Em declarações ao Grupo Santiago, Filipe Vilas Boas assume a necessidade de 150 mil euros para resolver necessidades imediatas este mês sob risco da instituição fechar as portas. São compromissos não apenas com os seus funcionários, mas também com a Segurança Social e a Autoridade Tributária.

Num contexto de grandes dificuldades, Filipe Vilas Boas lança um apelo aos sócios, à comunidade, à Câmara e a todos que possam ajudar a salvar uma instituição com mais de 150 anos de história e com muitos serviços prestados à comunidade vimaranense.

"Ao longo da sua existência a ACIG ajudou a injectar milhões de euros na economia vimaranenses e prestou outros serviços a Guimarães, nomeadamente a criação das Festas Gualterianas", sublinhou.  


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