ADCL reclama reconhecimento institucional do trabalho de intervenção social
Em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira que anunciou o programa evocativo dos 25 anos daquela entidade sediada em S. Torcato, o Presidente da ADCL, Manuel Sarmento, sublinhou a necessidade de assegurar as condições que garantam o futuro das associações de desenvolvimento.
"Apesar da importância do trabalho que desenvolvem, as associações para o desenvolvimento ainda não tiveram o seu reconhecimento com contratos programa que assegurem o seu futuro", afirmou.
Neste contexto, acrescentou, esta entidades "vivem do esforço dos seus associados e de contratos de cooperação com a Segurança Social no âmbito de políticas públicas".
Os 25 anos da ADCL serão assinalados com um programa que se inicia em Maio com uma homenagem a colaboradores falecidos e inclui outras iniciativas que se prolongam até Novembro, destacando-se um colóquio, marcado para Julho, sobre o «Passado, presente e futuro da economia social». Momento que os responsáveis da ADCL consideram que poderá ser importante para conhecer o pensamento de "decisores políticos" sobre o tema e, consequentemente, o futuro da ACDL.
O programa prevê ainda a publicação de peças de teatro do projecto «Então Vamos» e a edição do livro «Das nossas histórias, dos nossos dias», da Casa de Acolhimento Residencial de Crianças e Jovens.
A criação de uma Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais em Guimarães surgiu na sequência de um projecto de luta contra a pobreza implementado em 1987. Volvidos mais de 30 anos, Manuel Sarmento considera que os pressupostos que estiveram na base do projecto continuam actuais: construir laços com a comunidade que permitam resistir a momentos de crises e promover a inovação na intervenção social, no combate à exclusão e vulnerabilidade social.
Marcações: S. Torcato, ADCL, 25 anos