FOTOS: Operação de combate permitiu evitar propagação do fogo na antiga Fábrica Cuca em Moreira de Cónegos

 images/fotoarquivo/2018/Bombeiros/vizela/fotoprincipal_incendio_moreira.png

O incêndio que destruiu um armazém de fio, situado nas instalações da antiga Fábrica Cuca, na Rua S. Paio «O Padroeiro», na vila de Moreira de Cónegos, foi declarado extinto às 7h15.

Durante toda a madrugada, várias corporações de bombeiros da região estiveram envolvidos no combate ao fogo que eclodiu às 00h48.

O Comandante dos Bombeiros de Vizela adiantou que quando chegaram ao local "o compartimento onde deflagrou o incêndio já estava totalmente tomado pelas chamas, em combustão", assinalando que a preocupação dos operacionais dirigiu-se no sentido de "conter o fogo" e evitar a propagação aos armazéns anexos.

"O armazém está situado na antiga Fábrica da Cuca, um conjunto arquitectónico muito conhecido em Moreira de Cónegos, que está dividido em três compartimentos e um deles ardeu. A dificuldade que tivemos foi a de conter o fogo, de maneira a proteger os outros dois, porque estavam interligados", deu conta ao Grupo Santiago o Comandante Paulo Félix, realçando que à chegada dos primeiros meios o telhado da estrutura já tinha desabado.
Reconhecendo dificuldades devido à proporção das chamas no momento inicial, o responsável realçou que a operação de combate delineada permitiu circunscrever o fogo ao armazém, "poupando toneladas de fio que estavam nos espaços vizinhos, minimizando os danos".

O Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vizela sublinhou a importância da articulação entre todos os agentes de Protecção Civil para que a operação "fosse mais facilitada".

"O incêndio foi considerado dominado às 04h25 e a extinção declarada às 7h15", continuou o Comandante Paulo Félix, ao justificar que a operação de rescaldo ainda será demorada. "É preciso retirar toda a matéria existente dentro do compartimento, o que está a ser feito com máquinas de arrasto e, em simultâneo, a proceder ao rescaldo", disse, explicando que o incêndio deflagrou na área de actuação da corporação de Vizela que procedeu à intervenção inicial. "À chegada, foram imediatamente accionados mais meios atavés do CDOS de Braga. Tivemos aqui 27 operacionais e sete meios de Vizela; 11 operacionais e quatro meios de Guimarães; quatro operacionais e dois meios das Taipas; dois operacionais e um meio de Riba D´Ave; e seis operacionais e um meio dos Bombeiros Famalicenses", pormenorizou, acrescentando que a GNR de Lordelo mobilizou para o local quatro militares que procederam ao corte da estrada de acesso às instalações, "assim como os Serviços de Protecção Civil da Câmara de Guimarães que deram todo o apoio com a disponibilização das máquinas de arrasto, com a presença no posto de comando da Vereadora responsável pela Protecção Civil e a Comandante Operacional Municipal, inteirando-se de toda a situação".

"Apesar de tudo, a estratégia utilizada foi eficaz", referiu, ao fazer o balanço da operação de combate ao incêndio industrial.

images/fotoarquivo/2018/Bombeiros/vizela/1.jpgimages/fotoarquivo/2018/Bombeiros/vizela/2.jpgimages/fotoarquivo/2018/Bombeiros/vizela/3.jpgimages/fotoarquivo/2018/Bombeiros/vizela/5.jpgimages/fotoarquivo/2018/Bombeiros/vizela/8.jpgimages/fotoarquivo/2018/Bombeiros/vizela/10.jpgimages/fotoarquivo/2018/Bombeiros/vizela/12.jpg

Marcações: Moreira de Cónegos, Bombeiros Voluntários de Vizela, Bombeiros Voluntários de Guimarães, Bombeiros Voluntários das Taipas, incêndio industrial, Bombeiros Voluntários de Riba D' Ave, Bombeiros Famalicenses

Imprimir Email