Carlos Martins abandonou a FCG por «lealdade ao projecto»

O Director Executivo da Fundação Cidade de Guimarães, testemunhou esta quarta-feira no processo movido por Cristina Azevedo contra a Câmara de Guimarães, a Direcção-Geral do Tesouro e o Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliações Culturais.

Perante o Tribunal Carlos Martins disse que se demitiu do cargo em "lealdade com o projecto" da CEC 2012.
"Não estava garantida a minha felicidade pessoal e profissional", afirmou, acrescentando não ter ficado surpreendido com a saída de Cristina Azevedo da presidência do Conselho de Administração da Fundação Cidade de Guimarães.

Ressalvando que nada tinha, pessoal e profissionalmente, contra Cristina Azevedo, acrescentou que as coisas não funcionavam bem ao nível da comunicação e da produção, recordando que em Setembro de 2011 havia processos na CCDRN "por resolver" e, já depois da saída de Cristina Azevedo e o seu regresso ao cargo, "só com muitas horas de trabalho, foi possível colmatar os atrasos".

Disse conhecer o descontentamento e descrença no projecto da CEC do movimento associativo e confirmou "chamadas de atenção e apreensão de Bruxelas" pela forma como estava a ser conduzido o trabalho organizativo da CEC.

O julgamento prossegue no próximo dia 14, dia em que prestará depoimento o Vereador da Cultura da Câmara de Guimarães. 

Refira-se, entretanto, que a requerimento do seu representante, Cristina Azevedo vai prestar mais declarações em próxima sessão de julgamento.

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