«Venda da sede era inevitável e assegura o futuro», diz presidente da Associação dos Viajantes
O Presidente da Associação dos Viajantes e Técnicos de Guimarães disse que a venda da sede da instituição era inevitável.Em declarações a O Comércio de Guimarães, Alberto Batista esclareceu que a decisão de vender as instalações de Margaride à Universidade do Autodidacta e da Terceira Idade de Guimarães (UNAGUI), foi tomada pelos sócios.
A razão foi muito simples, os sócios chegaram à conclusão de que o custo de manutenção do edifício era incomportável, afirmou.
Alberto Batista considera que o edifício sempre foi demasiado grande para a Associação, pelo que considera que a sua construção foi um erro de casting.
Olhando aos parâmetros actuais, as instalações eram um elefante branco para uma Associação que não tinha capacidade para assegurar a manutenção. Na verdade, não tínhamos fonte de rendimentos que permitisse aguentar a despesa, referiu.
Segundo Alberto Batista a venda das instalações resolveu dois problemas. Por um lado permitiu cumprir as obrigações com entidades bancárias decorrentes do crédito a que foi necessário recorrer para a construção e, assim, liquidar a dívida que ainda estava em aberto. Nesta altura e graças à venda efectuada à Unagui a Associação dos Viajantes e Técnicos de Vendas de Guimarães não tem dívidas como ainda está em vias de adquirir um novo espaço para a sua sede. Alberto Batista não tem dúvidas de que a Associação fez um bom negócio.
Depois de liquidarmos as dívidas e compramos um novo edifício, ainda ficamos com liquidez suficiente para manter vários anos a nossa Associação, afirmou sem revelar os números do negócio.
Deste modo, a Associação de Viajantes e Técnicos de Vendas de Guimarães pode encarar o futuro com outra tranquilidade numa altura em que a classe sofre as consequências da crise e de alterações significativas na comercialização de produtos.
Temos menos sócios activos porque o sector mudou radicalmente, reconhece Alberto Batista.
As mudanças são tão profundas que a Associação de Viajantes e Técnicos de Vendas de Guimarães viu-se na contingência de acabar com a tradicional e carismática confraternização que promovia anualmente.
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