MP arquiva processo por falta de identificação do suspeito detido
O Ministério Público de Guimarães determinou o arquivamento de um processo pelo facto do Estabelecimento Prisional de Custóias não transportar a Guimarães um recluso para que uma testemunha pudesse efectuar o seu reconhecimento pessoal.Em causa estava um assalto ao posto de combustível Total/Cepsa, da Rua D. Constança de Noronha, na estrada nacional Guimarães - Fafe.
O assalto ocorreu no dia 23 de Novembro de 2011, quando um indivíduo entrou no estabelecimento e, sob ameaça de uma faca, obrigou a funcionária a entregar cerca de 400 euros e tabaco.
O proprietário apresentou queixa e passados dois anos, foi notificado do arquivamento do processo. Segundo o Procurador-Adjunto não foi possível fazer o reconhecimento pessoal do suspeito porque aquele se encontra no EP de Custóias e o estabelecimento prisional nunca se disponibilizou a transportar o indivíduo em causa a Guimarães para o efeito.
O proprietário do posto de abastecimento assaltado nem queria acreditar nesta douta decisão quando dela foi notificado.Guilherme Guimarães considera que, assim, o crime compensa, sendo difícil trabalhar.
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