VÍDEO: Variante Guimarães-Fafe deverá reabrir daqui a 15 dias
Garantir que a Variante Guimarães-Fafe fique novamente transitável é a prioridade da Estradas de Portugal, depois do aluimento de terras que ontem bloqueou a circulação automóvel naquela via, em Mesão Frio.O Presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho, esteve esta tarde no local, acompanhado pelo Presidente da Câmara, António Magalhães, pelo Vice-Presidente, Domingos Bragança, e pelo Vereador responsável pela Protecção Civil, Amadeu Portilha, assim como por técnicos qualificados das duas entidades, para em conjunto avaliarem e constarem in loco aquilo que se passou.
Numa conferência de imprensa realizada no final da visita, António Ramalho admitiu que a reabertura da via apenas deverá acontecer daqui a 15 dias. Para que a estrada fique transitável será necessário proceder a um conjunto de obras, com duas prioridades: abrir uma via central que permita que a movimentação de terras seja feita de forma segura para os trabalhadores envolvidos na operação, permitindo eficiência na retirada de cerca de 8 mil metros cúbicos de terra, 800 camiões de terra; a prioridade de reabertura vai estar sempre condicionada à segurança da estrada!, referiu, insistindo que só haverá reabertura quando estiverem criadas todas as condições de segurança.
O responsável da Estradas de Portugal admitiu que talvez seja necessário proceder à construção de um muro de contenção das terras, estando a evolução dos trabalhos dependente das condições climatéricas. A estrada poderá reabrir com uma ou duas vias, disse, precisando que aquele troço da Variante Guimarães-Fafe é utilizado diariamente por 20 mil veículos e a alternativa a EN 101, por 7 mil veículos. António Ramalho apelou à compreensão dos automobilistas pela demora verificada na circulação pela estrada alternativa, reforçando que para a estradas de Portugal, a prioridade é proceder à reabertura da via com segurança.
O Presidente da Câmara deu conta que a Protecção Civil Municipal vai continuar a acompanhar a situação dos moradores, disponibilizando uma equipa técnica qualificada para avaliar a segurança das moradias afectadas pelo aluimento de terras. Está à disposição dos moradores, referiu.
Por enquanto, apurar responsabilidades pelo aluimento de terras fica para um segundo plano.
Quanto à legalidade do licenciamento da urbanização, António Magalhães desafiou os jornalistas a consultarem o respectivo processo nos serviços camarários.