VÍDEO: Morte de vimaranense em Espanha ainda por esclarecer

Continuam por esclarecer as circunstâncias da morte, em Espanha, de José Carlos Silva, um vimaranense de Serzedelo que, em Setembro, foi trabalhar nas vindimas.

Mais de um mês após a sua morte, o seu companheiro de viagem, José Machado, de Abação, desconhece o que aconteceu.
Os dois homens partiram para Espanha no dia 11 de Setembro depois de terem sido recrutados em Tabuadelo por um angariador de mão de obra de Vila Pouca de Aguiar. Volvidos dois dias da partida, José Carlos foi encontrado morto. José Machado conta o que aconteceu a meio da tarde do dia 13 de Setembro, no centro da vila espanhola de Fuenmayor.

O que aconteceu depois, José Machado desconhece. Soube da morte de José Carlos quatro dias depois, pelos filhos, quando ligou para Portugal e avança com uma hipótese que pode explicar o que aconteceu.

De uma coisa José Machado tem certeza: o angariador de mão de obra, António, não manifestou preocupação em saber o que tinha acontecido a José Carlos.

José Machado diz ainda ser estranho que as autoridades não tenham investigado as circunstâncias em que ocorreu a morte de José Carlos Silva. Para lá do mistério que rodeia a morte do amigo de viagem, José Machado tem razões para não ter saudades de Espanha. Prometeram-lhe trabalho por quatro semanas a ganhar 30 a 40 euros por dia, regressou depois de trabalhar 11 a troco de 25 euros diários.

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