Presidente da Câmara diz que projecto da CEC está semi-parado e admite ruptura com a FCG

As relações da Câmara com a Fundação Cidade de Guimarães vão de mal a pior. A situação foi assumida pelo Presidente da Câmara. Na sessão da Assembleia Municipal, António Magalhães não escondeu que os reparos feitos pelo Conselho Geral não surtiram efeitos. A situação é de tal modo crítica que o Presidente da Câmara admite um cenário de ruptura com a Fundação Cidade de Guimarães quando estamos a seis meses do início da Capital Europeia da Cultura na defesa dos interesses de Guimarães e de um desígnio nacional.

Para ilustrar a razão do seu sentimento António Magalhães revelou que o protocolo entre a Fundação Cidade de Guimarães e A Oficina para a produção artística da Capital Europeia da Cultura continua por protocolar pese embora já se tenha chegado a acordo.

O Presidente da Câmara diz que a importância e o alcance do projecto não podem esperar mais tempo. Considerando que a organização do evento ao nível da responsabilidade da Fundação Cidade de Guimarães está semi-parado, António Magalhães admite um cenário de ruptura.

O Presidente da Câmara diz que não entende o alcance da postura da Fundação Cidade de Guimarães. Sem nunca referir o nome de Cristina Azevedo, António Magalhães revelou que também na CCDRN se estranha o comportamento da Fundação Cidade de Guimarães ao nível das candidaturas que tardam em chegar àquela entidade.

A Presidente da Fundação Cidade de Guimarães está de férias. Mesmo assim, o guimaraesdigital.com contactou a instituição para obter um esclarecimento sobre a situação revelada na Assembleia Municipal, no que diz respeito ao incumprimento de prazos nas candidaturas apresentadas aos fundos comunitários.
A Fundação através da empresa de comunicação que lhe resta serviços adiantou que a presidência da Câmara de Guimarães está inteirada da situação, devendo ser solicitado o devido esclarecimento ao seu Presidente.



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