José de Guimarães espera ultrapassar impasse negocial para Centro de Arte Contemporânea
O artista José de Guimarães está receptivo a encontrar uma solução para o modelo de gestão do Centro de Arte Contemporânea, o equipamento âncora da Plataforma das Artes, a construir no espaço do antigo Mercado Municipal. José de Guimarães defende a criação de uma Fundação para que o projecto não acabe em 2012, comparando a situação com um projecto acolhido pela Câmara de Cascais.Sobre a proposta de modelo de gestão apresentada pela Câmara Municipal para o Centro de Arte Contemporânea que albergará obras de sua autoria e das suas colecções, José de Guimarães considera esse cenário inviável.
O Centro de Arte Contemporânea não será apenas constituído pelo acervo de autoria de José de Guimarães. Se o projecto se concretizar, o artista diz que a sua presença será discreta, realçando o impacto que as colecções de arte de diferentes continentes poderão proporcionar aos visitantes. Esta é a característica inédita deste projecto.
José de Guimarães admitiu que para garantir o funcionamento do futuro Centro de Arte Contemporânea tem que ser constituído um grupo de técnicos altamente qualificados. Aliás, em entrevista publicada na edição desta quarta-feira do jornal O Comércio de Guimarães admitiu que já indicou o nome de uma pessoa para liderar o projecto.
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