Último trimestre do ano em revista
No balanço ao último trimestre deste ano, lembramos que o novo ano escolar ficou marcado por uma polémica em torno da falta de funcionários nos estabelecimentos de ensino. Segundo o Presidente da Câmara não há falta de funcionários, antes 10 por cento dos assistentes operacionais estão de baixa médica. António Magalhães assumiu desconfiança e ameaçou mandar o médico a casa dos trabalhadores para apurar se efectivamente estão doentes.Uma escola, a EB 2,3 de Ronfe saltou para o alinhamento noticioso por uma triste situação.
Quatro alunos daquele estabelecimento de ensino apresentaram-se para um dia de aulas sob efeito de droga.
Os estudantes, com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos, foram prontamente transportados ao Hospital de Guimarães onde receberam assistência. O caso foi comunicado à GNR. A Escola instaurou, de imediato, um processo de averiguações. O Director do Agrupamento Abel Salazar salientou a importância de apurar as circunstâncias que explicam os acontecimentos que estiveram na origem deste caso.
O aluno que teve acesso à droga e alegadamente a distribuiu por colegas é de Brito. O Presidente da Junta daquela freguesia, acredita que a distribuição gratuita de droga por menores pode ser a explicação para este lamentável caso.
Alunos chegaram à escola drogados, um caso que marcou o último trimestre deste ano. O mesmo aconteceu com o roubo de um carro, em Ponte. Ao furtar o carro, o ladrão acabou por raptar dois irmãos menores, filhos da proprietária.
As crianças seriam abandonadas em Joane.
O Executivo Municipal rejeitou, por maioria, o recurso apresentado pelo Vitória. O Clube pretendia que fosse revogado o chumbo camarário dos projectos que pretendia edificar, concretamente a construção de um complexo de pavilhões e piscina coberta, no terreno da sua antiga piscina e um health-center, na bancada nascente do Estádio D. Afonso Henriques.
A rejeição à pretensão do Vitória aconteceu com os votos do PS e da CDU e os votos favoráveis do PSD. A Vereadora social democrata Luísa Oliveira absteve-se e o Presidente da Câmara não votou dado que estava em causa uma decisão sua. Durante o debate motivado pela proposta, António Magalhães revelou que a Autarquia propôs um terreno alternativo para que o Vitória possa construir os seus projectos.
O Presidente da Câmara manifestou a convicção de que a proposta apresentada permita ultrapassar o diferendo com o Vitória.
Outras notícias que marcaram a recta final deste ano: na antiga fábrica da Ramada, o Instituto de Design vai ter torre de cinco pisos e Câmara aprovou impostos municipais e o PS não aceitar redução do IMI.
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