Cortejo do Pinheiro invade esta noite as ruas de Guimarães

Ei-los, os tambores que rufam. São as Nicolinas. A festa dos estudantes vimaranenses anda nas ruas. Este domingo é dia do Cortejo do Pinheiro. Passam anos, mudam-se as atitudes e os comportamentos, mas o espírito das Nicolinas mantém-se. Alberto Meireles Graça é, aos 72 anos, um nicolino que defende intrinsecamente a preservação da tradição e, por isso, promete lá estar esta noite para participar no cortejo.
Falar em Festas Nicolinas traz-lhe à ideia “de imediato, o tempo e que entrei para o Liceu Nacional de Guimarães e vem-me também à ideia uma das mais antigas tradições de Portugal” refere aquela Nicolino.
Para Alberto Meireles Graça é importante preservar a tradição das Festas Nicolinas “as Festas Nicolinas mudaram muito mas não no espírito das festas. As Nicolinas são não só uma tradição de Guimarães, como uma pertença, fazem parte da história de Guimarães”.
De outra geração completamente diferente é Presidente da Comissão das Festas Nicolinas. Diogo Castro, de 18 anos, tem consciência que a noite do Pinheiro está também associada a muitos excessos. Por isso, aquela nicolino lembra que “quem gosta das festas e vem com intenção de tocar não pode pensar em exceder-se. As pessoas têm que se conter com a certeza de que se forem para além dos limites não vão conseguir divertir-se como se pretende”.


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