Causas de incêndios florestais em debate na UM
Causas dos Incêndios Florestais é o tema do quinto encontro de Geografia Física e Ambiente. A iniciativa realizar-se esta quinta-feira, no campus de Azurém, da Universidade do Minho, sendo organizada pelo Núcleo de Investigação em Geografia e Planeamento e pela Associação de Estudantes de Geografia. Numa análise ao fenómeno em Guimarães, um dos organizadores chama à atenção para o elevado número de ignições registadas no Concelho. De acordo com António Bento, o encontro não se restringe apenas à participação dos geógrafos, constituindo um espaço de debate alargado a todos os profissionais que estão ligados ao fenómeno dos fogos florestais. O objectivo é produzir informação sobre o onde, o quando, o como e porquê deflagram os incêndios. Essa informação é uma das pedras basilares da política de prevenção de eclosão de fogo, sustentou, ao explicar os propósitos da iniciativa que conta com a participação de investigadores de outras instituições de ensino superior do País.Tomando como referência Guimarães, o docente da Universidade do Minho, especialista nesta problemática, assinalou que se pode detectar que o Concelho em relação aos municípios envolventes como Fafe, Vila Nova de Famalicão, Vieira do Minho, Celorico e Cabeceiras de Basto tem sempre um número de ignições muito superior. Em termos de áreas ardidas, em 2006, 2007 e 2008 a situação melhorou e verificou-se uma redução dos danos relativamente a anos anteriores.
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