Vereador da Fiscalização faz balanço da actividade da PM

A Polícia Municipal está no terreno, em Guimarães, há cerca de cinco anos e, ao que parece, vai bem e recomenda-se. Numa fase inicial a aceitação do corpo junto da população não era a melhor, mas a ideia estará já ultrapassada. Pelo menos é o que se conclui quando se faz o balanço à actividade da PM em 2007. “O balanço é francamente positivo. A Polícia Municipal tem tido uma actividade muito diversificada e o ano passado assistiu a um reforço da tendência de intervenção em diversas áreas”. Para além de fazer uma cobertura de “várias áreas por matéria de actuação”, tem também uma dispersão territorial da sua actuação que “nos parece muito simpática, naturalmente com o reforço na zona urbana e nas freguesias da Cidade, bem como nas vilas”, diz César Machado, responsável pela Divisão de Fiscalização e Contencioso e pela Polícia Municipal na Câmara Municipal de Guimarães. De resto, a intervenção nas vilas “é bastante significativa, o que é facilmente justificado com o número de habitantes, ou seja, as probabilidades da PM intervir numa Vila são maiores do que em qualquer pequena freguesia do Concelho, muito embora os elementos da Polícia actuem em todo o Concelho”.

Perante os dados contabilizados, César Machado não tem dúvidas de que esta força está já “muito implantada no nosso Concelho e a prova é que não temos nenhuma freguesia que não tenha tido diligências feitas pela PM”. Sendo assim, e volvidos estes anos ao serviço da população, o Vereador camarário está certo de que a Polícia Municipal conquistou já a confiança e o respeito dos munícipes, não escondendo que o contexto inicial não foi “o mais favorável”. O que poderá ter ficado a dever-se, em seu entender, “a algumas confusões em torno daquilo que viriam a ser as polícias municipais que não ajudaram, no início, à colocação no terreno destas forças”. E por isso, hoje esta questão “está mais pacificada. Claro que a função «polícia» não é propriamente uma função que as pessoas, muitas vezes, encarem como simpática, mas no que toca à PM estamos a falar de uma componente meio administrativa, meio policial. É uma força a meio caminho entre uma polícia típica e uma polícia do tipo municipalizado, o que significa que mesmo em termos legais não é propriamente uma força de segurança”. Mas, de qualquer modo, é um corpo administrativo que presta auxílio em inúmeras actividades e, “ao contrário do que às vezes as pessoas dizem, não tem que ter e não tem uma função antipática, muito menos ainda no caso das polícias municipais”. Por isso, com o tempo, “penso que os cidadãos vão perceber isto. Agora, se uma pessoa entende que o seu carro pode estar, por exemplo, na Oliveira, em cima de um monumento de referência e aparece um polícia a multar ou a mandar rebocar, certamente o dono do carro não vai gostar nada disto e não vai gostar da polícia, e provavelmente virá um conjunto de cidadãos que vai gostar que a PM esteja atenta a isto. Porque alguém tem que o fazer”.

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