Vimaranense repatriado do Brasil
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Um vimaranenses foi repatriado do Brasil pelo Consulado português do Recife. Domingos Barros diz que o repatriamento foi a forma de escapar a constantes ameaças de morte feitas por familiares da companheira. Este foi o mais recente episódio da vida atribulada de um ex-empresário têxtil de sucesso que é contada na edição desta quarta-feira do jornal O Comércio de Guimarães. Os percalços da vida de Domingos Barros começaram em 1989 quando foi vítima de tentativa de extorsão. Ainda em Portugal seguiram-se duas tentativas de assassinato e a partida para o Brasil, como solução para salvaguardar a vida. Por cá, a sua empresa em Famalicão ficou entregue a um representante a quem acusa de a ter levado à falência em cumplicidade com a ex-mulher. No Brasil tornou-se proprietário de uma unidade hoteleira onde admitiu como empregada uma mulher que viria a ser sua companheira e mãe de dois filhos seus. Esta foi uma relação que acabou por lhe causar novos problemas. Depois de se fixar na terra natal da companheira, sem sucesso empresarial, diz que ficou sem todos os seus bens. Acusa a companheira e familiares que o deixaram em situação difícil.
Ficou só, sem dinheiro, sem filhos e muitos problemas. Acabou repatriado em Março pelas autoridades portuguesas, para escapar a novas ameaças de morte.
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