Época de gripe aconselha regra mínima de etiqueta respiratória

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Em pleno Inverno, com temperaturas a condizer com esta estação e em quadra festiva de Natal, temos a conjugação de factores que criam as condições para o aparecimento da gripe.

Em declarações ao Grupo Santiago, Domingos Freitas da Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Ave considera que a situação é normal prevendo-se um pico da doença para meados do próximo mês de Janeiro.
"Em relação à evolução prevista aponta-se para a possibilidade de um risco grande de casos de gripe aumentarem esperando-se que o pico possa acontecer na terceira semana de Janeiro", afirmou
Ainda de acordo com Domingos Freitas, ainda assim "não há nenhum indicador de que haja um agravamento significativo da doença que se traduza na saturação do serviço de urgência do Hospital pelo que se mantém o nível de contingência 2 e com resposta adequada não só no Hospital mas também nos centros de saúde".

Neste contexto, Domingos Freitas sublinha que, neste momento, não há necessidade de alargar o horário de funcionamento dos centros de saúde.
"De facto, neste momento, não se justifica porque não se cumprem os requisitos para escalar para o nível 3 da contingência. Se isso vier a acontecer, haverá uma alteração do esquema de funcionamento nos centros de saúde. Estamos a ponderar, de acordo com procura, não aumentar o horário de funcionamento mas aumentar a capacidade de resposta, eventualmente com o aumento do número de médicos em função da procura", esclareceu.
Em tempo de reunião de famílias e pessoas, Domingos Freitas lembra a importância da adopção de procedimentos da etiqueta respiratória para se evitar a propagação da gripe.

"Devemos manter sempre um certo nível de etiqueta respiratória, sendo importante que as pessoas mantenham a regra geral da higiene das mães e protecção em caso de tosse e espirro. Importa dizer que não há nenhuma recomendação de obrigatoriedade do uso da máscara de forma sistemática a não ser no caso de pessoas com doença aguda por uma questão de prudência. Portanto, em reunião de pessoas, deve-se fazer o mínimo de etiqueta respiratória que nos devia acompanhar sistematicamente e não no período crítico", concluiu.


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