Hospital de Guimarães na vanguarda da luta contra o cancro
Trata-se de um mamógrafo digital de última geração, apetrechado com os últimos avanços tecnológicos, nomeadamente, tomossíntese e mamografia com contraste, que permite o diagnóstico precoce do cancro da mama.
Em comunicado, a unidade hospitalar fala de um "equipamento há muito esperado pelo hospital e pelas mulheres vimaranenses e, graças à diligência do Conselho de Administração, liderado pelo Dr. Henrique Capelas, foi possível a substituição de um equipamento analógico com quase 15 anos de vida, por este equipamento topo de gama que agora entra em funcionamento".
Sendo um equipamento digital, a resolução da imagem é excelente, garantindo elevada sensibilidade na detecção de pequenas anomalias mamárias, que podem anunciar cancro da mama em fase precoce. Com o módulo de tomossíntese, também designada como mamografia 3D, as lesões que facilmente passam despercebidas na mamografia 2D adquirem agora conspicuidade (nítida visibilidade), sendo perceptíveis e detectáveis em fases cada vez mais precoces.
Ainda segundo o Hospital, a adição de um módulo de contraste irá optimizar o circuito das doentes com forte suspeita de cancro da mama, uma vez que as doentes ao fazer a mamografia com contraste, outras potenciais lesões na mesma mama ou na mama contrária poderão ser de imediato identificadas e caracterizadas. Até ao presente, o que ocorre em vários centros de mama, é a necessidade de realização de ressonância magnética para este efeito. Tal exame acarreta atrasos, custos e desconfortos para as utentes.
A inclusão do módulo de mamografia com contraste permitirá ganhar tempo com o diagnóstico e estadiamento a ser feito numa só consulta, antecipando os tratamentos necessários em várias semanas.
Até ao final do ano de 2022, o Hospital pretende introduzir a biópsia mamária assistida por vácuo, considerada o estado da arte da caracterização das microcalcificações mamárias e que em certos casos específicos poderá inclusivamente substituir o tratamento cirúrgico.