Bragança espera a "todo o momento" entrada em funcionamento da Unidade de Hemodinâmica do Hospital de Guimarães
A Unidade de Hemodinâmica do Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães deverá entrar em funcionamento brevemente. A revelação foi feita pelo Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, na reunião do Executivo vimaranense realizada esta quinta-feira, ao responder à questão colocada pela Vereadora do CDS-PP.
No período antes da ordem do dia, Vânia Dias da Silva reconheceu o empenho do Presidente da Câmara no processo, "todo o contributo que tem dado para que isso aconteça", mas sustentou que "quem está a impedir a entrada em funcionamento é o Estado", através do Ministério da Saúde.
Após ter recordado a posição assumida por Marta Temido quando foi questionada sobre o assunto na Assembleia da República, no passado mês de Novembro, a Vereadora do CDS-PP considerou: "a Sra. Ministra da Saúde anda a empatar há anos". "Parece-me que não vai acontecer nada. Ou alguém dá um murro na mesa ou não acontece nada. É um investimento elevado e que faz falta", sublinhou, pedindo ao Presidente da Câmara para endereçar um "protesto" junto da governante face a este impasse . "Ou nos diz a verdade ou anda a prometer coisas que não cumpre", concluiu.
Na resposta, o Presidente da Câmara precisou que após o assunto ter sido levantado na reunião do executivo e na Assembleia da República contactou com a Ministra da Saúde, tendo a responsável remetido para a Administração Regional de Saúde do Norte a alteração da actual rede de referenciação. Domingos Bragança adiantou que posteriormente manteve uma reunião presencial com o Presidente da ARS-Norte, obtendo a garantia de que a alteração da rede de referenciação estava a ficar concluída, incluindo o Laboratório de Hemodinâmica do Hospital da Senhora da Oliveira, o serviço que já funciona em Braga e ainda uma nova unidade em Viana do Castelo. "Ele disse que brevemente entraria em funcionamento", observou o Autarca, acrescentando: "a todo o momento, espero que seja emitida ordem para a entrada em funcionamento da Unidade de Hemodinâmica do Hospital de Guimarães". "Perdemos pelo menos dois anos", comentou.
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