VÍDEO - Covid-19: Glória dos Anjos recuperou da infecção e envia «beijinhos» aos profissionais de saúde do Hospital de Guimarães

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É um sinal de esperança na luta contra o novo coronavírus. Glória dos Anjos Dias, de 86 anos, residente em Brito, recuperou da infecção e já teve alta depois de ter permanecido internada durante quase duas semanas no Hospital Senhora da Oliveira. 

Doente de risco por ter diabetes e hipertensão, esta vimaranense derrotou a Covid-19 com a ajuda dos profissionais de saúde que não a largaram e incentivaram a vencer a batalha contra o vírus.

Nas imagens disponibilizadas ao Grupo Santiago pelo seu filho, Glória dos Anjos sorri quando são mencionados os enfermeiros e médicos do Hospital, enviando com as mãos 'beijinhos' num gesto de reconhecimento pelo trabalho dos profissionais de saúde.

"Este é um sinal de que tudo é possível. Ela agarrou-se à força de viver. Tenho familiares no estrangeiro e ela tinha consciência de que eles não podiam vir visitá-la. Felizmente já está em casa, teve alta e está recuperada", assinalou Miguel Fernandes, o filho que não esquece a dificuldade de gerir os sentimentos durante o tempo em que a mãe esteve internada. "Ela não tinha visitas, mas todos os dias podia contactar para o serviço e ela diz-me: 'eu ouvia a tua voz'", revelou, deixando o seu agradecimento pela colaboração prestada durante o internamento. "Eu sei que eles têm muito que fazer! Mas, estiveram sempre disponíveis para o contacto diário e só tenho que agradecer", frisou.

Sendo o vírus é invisível e com um comportamento estranho, variando de pessoa para pessoa a forma como ataca, Miguel Fernandes não sabe, ao certo, como é que a mãe foi contagiada. "Alguma coisa nos escapou. Só eu é que estava a trabalhar, saía de manhã e regressava à noite, fazia as compras. Posso ter sido eu!", indicou, precisando que também ele apresentou sintomas e fez o respectivo teste e o resultado foi positivo. "Sinto-me bem, mas tenho de fazer as análises para saber se já não tenho a infecção", acrescenta.

Acreditando que tenha conseguido superar a adversidade que obrigou ao confinamento de toda a família, Miguel Fernandes alertou que "o recolhimento deve ser levado a sério" e não se pode facilitar no cuidado e na protecção para evitar o contágio com a Covid-19. "Ficar em casa é o melhor remédio. As pessoas devem pensar: será melhor estar no sossego da nossa casa ou na cama de um hospital. É o que pode acontecer a qualquer pessoa e ninguém está preparado", referiu, insistindo que resolver partilhar a experiência da sua família para encorajar aqueles que estejam a enfrentar a doença e possam ter algum receio. "Nunca podemos perder a esperança", frisou.

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