Centro de Tratamento Cirúrgico de Obesidade realizou 170 cirurgias em 2017
O Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães mantém-se centros de Tratamento Cirúrgico de Obesidade. No ano passado, o Centro realizou 170 procedimentos cirúrgicos. O «Bypass» gástrico é o procedimento mais realizado, em mais de 70% dos casos, seguido do «Sleeve» gástrico, em cerca de 20% das cirurgias.
Em comunicado, o Hospital anunciou que "o Centro tem alocada uma equipa de profissionais diferenciados, que inclui médicos cirurgiões e enfermeiros." Um reforço da dinâmica do Centro no corrente ano, já permitiu, até ao final de abril do corrente ano, praticamente duplicar o número de cirurgias que é realizado mensalmente, tem sido realizadas 94 cirurgias até ao final do referido mês.
"Este Centro é liderado pelo Director de Serviço de Cirurgia Geral do Hospital, José Pinto Correia, que menciona a este propósito que "fazemos principalmente o bypass, que é actualmente o tratamento gold standard para o doentes que necessitam de cirurgia bariátrica. Temos um tempo de internamento reduzido nestas cirurgias, cerca de 3 dias. Os resultados clínicos têm sido muito positivos, os doentes mostram-se satisfeitos e referem-nos, frequentemente, que têm é pena de não terem optado pela cirurgia há mais tempo", lê-se no comunicado.
A obesidade é uma doença que afeta a longevidade e a qualidade de vida e que necessita frequentemente de tratamento cirúrgico, dado que os outros métodos de perder peso (dietas, medicamentos, exercício físico) fracassam muitas vezes e os doentes recuperam com muita facilidade o peso perdido. Estudos referem, entre outras causas, que está ligada a hábitos de vida mais sedentários e à transformação dos hábitos alimentares, ocorrida ao longo das últimas décadas, que tem favorecido o consumo de cereais refinados, açúcares e gorduras saturadas, em detrimento da tradicional alimentação mediterrânica. A indicação para cirurgia bariátrica ocorre quando o doente tem um índice de uma massa corporal maior que 40 ou maior que 35 se existirem associadas outras doenças como diabetes, hipertensão, apneia de sono, problemas do foro ortopédico, vascular periférico e outros. "A obesidade é uma doença galopante e, neste momento, a nível mundial, já existem mais pessoas com excesso de peso e obesidade do que pessoas com peso inferior ao ideal ou normal. Vai ser a epidemia do Século XXI", sublinha José Pinto Correia, citado no comunicado emitido pelo Hospital.
Para evitar esta doença, os especialistas aconselham, acima de tudo, a que pratique uma dieta equilibrada e variada e que mantenha uma actividade física regular.
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