Hospital de Guimarães e ACES do Alto Ave assinalam a importância dos cuidados paliativos na prestação de cuidados de saúde

No âmbito das comemorações dos seus 25 anos, o Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, através da sua Equipa Intra-hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos, assinala esta sexta-feira o III Aniversário desta Equipa, com uma sessão sobre o tema «Cuidados Paliativos na Comunidade».

A sessão terá início pelas 11h30, no auditório do Hospital. A organização deste evento conta ainda com a colaboração do ACES do Alto Ave.

A Equipa de Suporte em Cuidados Paliativos assinala desta forma três anos de actividade com uma formação com a participação dos médicos de família.

Em comunicado, o HSO indica que a ligação aos Cuidados de Saúde Primários "é de extrema importância porque o modelo conceptual de organização de serviços específicos de Cuidados Paliativos, defendido na Estratégia para o Desenvolvimento do Programa Nacional de Cuidados Paliativos 2011-2013, preconiza especificamente que 'os Cuidados Paliativos devem ser prestados com base nas necessidades dos doentes com intenso sofrimento e/ou doença avançada, incurável e progressiva, através de uma rede de serviços que vai desde estruturas de internamento ao apoio domiciliário, passando por equipas de suporte no hospital e na comunidade'. Por outro lado, este Programa refere que 'todas as pessoas com doenças crónicas sem resposta à terapêutica de intuito curativo, e com prognóstico de vida limitado, são candidatas a Cuidados Paliativos'. Acrescentando ainda que 'os cuidados paliativos são dispensados com base nas necessidades e não apenas no diagnóstico ou no prognóstico, pelo que podem ser introduzidos de forma estruturada em fases mais precoces da doença (qualquer que ela seja), mesmo quando outras terapêuticas, cuja finalidade é prolongar a vida, estejam a ser utilizadas'.

"A ligação entre o hospital, o centro de saúde e o médico de família é essencial para a continuidade deste tipo de cuidados. Uma vez que traz uma melhoria de indicadores como a qualidade de vida, a melhoria nos gastos com saúde no último ano de vida, sendo também, ainda, escassa a comunicação eficaz com os médicos de família", refere a informação.

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