CHAA não se revê na expressão «doentes tratados com indignidade»
Depois da visita realizada ao Hospital, o Centro Hospitalar esclareceu que «todos os doentes são tratados com os melhores recursos existentes e que se lhes são ministrados os melhores cuidados possíveis».
De acordo com o CHAA, nas últimas semanas, registou-se «uma forte procura do Serviço de Urgência, estando relacionada com o pico de gripe que é habitual nesta época do ano». «Esta forte afluência ao serviço de urgência tem levado a um incremento do número de internamentos de doentes provenientes deste serviço e a situações temporárias camas estacionadas nos corredores, que na generalidade se reportam a casos de doentes com alta clinica ou que aguardavam transporte para o domicílio/ para uma unidade cuidados continuados», refere.
O Conselho de Administração garantiu que «todos os doentes são tratados com os melhores recursos existentes e que se lhes são ministrados os melhores cuidados possíveis. Como resposta a este excesso de procura, realça-se ainda a recente abertura de 30 camas de internamento no CHAA e a disponibilização de mais de 30 camas de retaguarda em unidades pertencentes às Santas Casas da Misericórdia da região».
«Relativamente ao Serviço de Urgência, reitera-se que o número de profissionais médicos é suficiente e que foi recentemente reforçado para dar resposta ao excesso de procura que se verifica. O efeito desse reforço já é visível na resposta do SU aos doentes que o procuram e materializou-se já numa redução dos tempos de resposta deste Serviço», acrescentou.
«No que respeita ao Serviço de Radiologia, o CHAA foi recentemente confrontado com a saída de 3 radiologistas, o que criou uma pressão acrescida sobre este Serviço. De qualquer forma, reafirma-se que o Serviço dispõe de 4 profissionais contratados (a que acresce 1 em prestação de serviços) e de 27 técnicos de radiologia e que a resposta aos pedidos está assegurada, 24 horas por dia, quer através do trabalho destes profissionais, como através da realização de exames em unidades convencionadas com o CHAA (incluindo o recurso à Teleradiologia, designadamente no caso dos exames de TAC)», precisa o referido comunicado, onde o CHAA «refuta ainda qualquer falta de material, consumíveis clínicos e medicamentos».
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