Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração com 35 camas
As obras de adaptação do edifício do antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia para a instalação da Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração estão prestes a começar. A instituição espera iniciar a actividade desta nova valência no final do primeiro trimestre de 2010. O projecto envolve um investimento de 2 milhões e 200 mil euros. O processo de escolha do empreiteiro está em curso, prevendo-se que as obras tenham início brevemente. A Provedora da Santa Casa da Misericórdia mostra-se esperançada na abertura desta nova valência no final do primeiro trimestre do próximo ano. Noémia Carneiro revela que a Unidade ficará dotada com 35 camas, o que significa a ocupação de cerca de 2 mil metros quadrados. As obras vão implicar uma ligação com o rés-do-chão e a reconstituição funcional de uma parte do edifício, explicou a responsável, mostrando-se entusiasmada com a possibilidade da comunidade poder voltar a contar com aquele espaço que ficará ao serviço da saúde.Constitui um grande sacrifício para a Santa Casa porque financeiramente o projecto terá que ser suportado, observou a Provedora, acrescentando que a integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados é essencial. Através da Administração Regional de Saúde do Norte, segundo Noémia Carneiro, estão a ser desenvolvidos contactos para que haja a ocupação das camas com utentes oriundos da Rede, referenciados pelas equipas de orientação local e que têm vindo a fazer pressão para que haja estas camas porque a resposta não é condizente com as necessidades de Guimarães.
De acordo com a dirigente da Santa Casa, as pessoas que estão referenciadas para a rede são obrigadas a efectuar deslocações. É muito importante a rede, para complementar os cuidados de saúde e, neste caso, de longa duração, porque há pessoas que são encaminhadas para um lar, mas que o ideal seria a sua orientação para uma Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração, considerou.
A criação deste serviço, no edifício do antigo hospital, vai exigir um investimento de dois milhões e 200 mil euros, sendo a instituição obrigada a recorrer a um empréstimo bancário para garantir a execução do projecto. Planeamos a operação e temos as condições para sustentar o empréstimo, sem o qual não seria possível fazer nada, esclareceu, ao reconhecer que a obra conta com uma comparticipação estatal de 750 mil euros.
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