Assembleia Municipal sem consendo sobre PIDDAC de 2006 para Guimarães
Os valores do PIDDAC para 2006 atribuídos a Guimarães não reuniram consenso entre os diversos partidos com assento na Assembleia Municipal. O desafio foi lançado pelo PS que propôs a votação de uma moção contra aquele documento, considerando-o aquém das espectativas do nosso concelho. O consenso que não foi possível estabelecer deu mesmo origem a uma segunda moção conjunta do PSD e do PP. No entanto, o PS fez valer a sua maioria aprovando a moção proposta.Na conclusão da sessão iniciada na passada quinta-feira, os deputados Municipais discutiram o plano plurianual de investimentos para 2006 - 2009 e o plano de actividades para 2006. os documentos viriam também a ser aprovados com o voto do PS.
Foi Domingos Miranda quem apresentou as razões do PSD para votar contra as propostas do PS depois de confrontados os documentos com a crescente complexidade legal. Pouco preocupado, o Presidente da Câmara lembrou que a Câmara tem sido sujeita a diversas inspecções "com os resultados conhecidos".
Capela Dias, da CDU levantou uma questão de princípio que deveria nortear o plano e orçamento, o de responder às dificuldades sociais da população em tempo de agravamento de crise económica.
Já Pedro Carvalho do PP, salientou que as propostas do PS ainda ficam aquém das necessidades de Guimarães.
O Bloco de Esquerda lamentou que o PS não tivesse acolhido a proposta para participação dos vimaranenses na elaboração dos documentos gestionários do Município. Já Domingos Torres, do MRPP, criticou opções do PS considerando-se desperdício de dinheiro público.
O PS garantiu a aprovação dos documentos, postura justificada pelo líder parlamentar Miguel Alves com uma política de "ambição, verdade e rigor".
Os deputados aprovaram ainda por maioria, com abstenção do Bloco de Esquerda e do MRPP, a derrama sobre a colecta do IRC de 2006 a cobrar em 2007.
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