PS, PAN e BE repudiam actos racistas e xenófobos de vandalismo

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O Partido Socialista de Guimarães e o seu Grupo Parlamentar na Assembleia Municipal manifestaram o seu "repúdio cabal e inequívoco aos actos racistas e xenófobos de vandalismo a uma loja propriedade de imigrantes" ocorridos na madrugada do passado sábado na nossa Cidade.

Em comunicado, o PS refere que "as manifestações de intolerância são um atentado à dignidade humana e devem ser condenadas enquanto violações dos direitos humanos e liberdades fundamentais proclamados na Declaração Universal dos Direitos Humanos".

Acrescenta o comunicado que Guimarães "é um Concelho e uma cidade livre, um Concelho e uma cidade do mundo", onde se acolhe e integram "com profundo respeito e gratidão aqueles que nos escolheram para procurar uma vida melhor para si e para as suas famílias".

Ainda de acordo com os socialistas, "em Guimarães não toleraremos a intolerância e não permitiremos que se destrua o respeito por todos, independentemente da sua origem, religião ou estrato social, ou a boa convivência entre os Vimaranenses e todos os cidadãos do mundo que, em conjunto e em comunidade, enriquecem e engrandecem Guimarães e nos transformam todos os dias num Concelho e numa cidade de futuro".

A terminar o comunicado dos socialistas vimaranenses lembra Salgado Zenha quando afirmou que "não há liberdade sem tolerância".

Também a Distrital de Braga do PAN repudiou "fortemente esta acção xenófoba, de intolerância e falta de empatia", considerando um atentado aos valores democráticos que guiam a nossa sociedade e devem ser tomadas as devidas diligências".

Para o PAN não se deve "normalizar ou permitir que o discurso de ódio nos faça regressar ao passado". "Quem adormece em democracia, acorda em ditadura", diz a concluir o PAN.

Já Sónia Ribeiro, deputada municipal do Bloco de Esquerda (BE), considerou que estamos perante um discurso de ódio e pediu ao executivo municipal que tome uma medida concreta sobre este caso. "Trata-se de um discurso de ódio, de racismo e de atentado às liberdades de cada um de nós, que hoje se voltam para comunidades estrangeiras, mas não sabemos para onde vai resvalar amanhã. Este é um discurso veiculado pela extrema direita que convém combater. Parece-me que também seria positivo que o executivo tomasse uma posição sobre esta matéria. Estamos perto de celebrar o 25 de Abril e mais uma vez está em causa a liberdade religiosa e a efectivação da sua celebração", apontou Sónia Ribeiro.   

Marcações: racismo, xenofobia

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