PJ ouviu funcionários da Câmara sobre alegado desvio de combustível em 2015
Segundo o JN, vários funcionários foram interrogados no âmbito de um caso que remonta a 2015 e que levou ao despedimento de um funcionário Municipal.
O referido funcionário foi acusado de adulterar talões de combustível tendo, com isso, alegadamente, beneficiado de 1.835 litros de gasóleo.
O Grupo Santiago sabe que a PJ convocou para interrogatório funcionários que foram testemunhas no processo disciplinar que terminou no despedimento do referido trabalhador.
Ainda de acordo com o mesmo jornal, depois do despedimento do funcionário continuaram a existir problemas com as contas do combustível, verificando-se o desvio de cerca de 800 litros de gasóleo. Alegadamente, neste processo de investigação da PJ, estarão também em causa utilização irregular de viaturas da Câmara, supostas irregularidades na reparação de carros e compra de peças, para além de indícios de irregularidades na compra de materiais de construção e carpintaria para uma obra numa escola do Concelho.
A propósito das diligências agora realizadas, em comunicado o Município refere que o caso "remonta ao ano de 2015 e, do ponto de vista da Autarquia, terminou com o despedimento de um funcionário, na sequência de um inquérito disciplinar". O comunicado acrescenta que "no decurso deste processo verificaram-se eventuais situações que poderiam configurar crime e o Município de Guimarães fez uma participação ao Ministério Público, manifestando total disponibilidade para colaborar com as entidades competentes". Foi nesse contexto que surgiu um pedido de cooperação pela parte da PJ de Braga a fim da Câmara Municipal disponibilizar as suas instalações para audição de trabalhadores, os mesmos que já foram inquiridos no âmbito do processo disciplinar em causa, obtendo desta forma total cooperação pela parte do Município.
Notícia actualizada às 14h40
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