PCP diz que o Convívio "importa preservar e salvaguardar"
Uma delegação do PCP reuniu com o Convívio tendo-se inteirado da situação que está a viver e a qual decorre do facto de o prédio onde está sedeada há mais de 50 ano ter sido vendido no passado dia 15 de outubro.
Para o PCP, o Convívio desempenha um papel "ímpar na promoção e divulgação da cultura", mas também na "formação de fruição cultural da cidade de Guimarães", e ainda para a "construção da identidade da cidade e das gentes de Guimarães, pelo que importa preservar e salvaguardar tão importante Associação".
O PCP, representada pela deputada Carla Cruz, comprometeu-se a "acompanhar a situação" e reiterou que a "solução definitiva para pôr fim a esta situação e outras análogas, assim como às injustiças e desigualdades que resultam do regime de arrendamento urbano passam, naturalmente pela criação de um novo modelo assente numa perspetiva de salvaguardar o direito à habitação, as atividades económicas, as entidades de cariz comunitário, cultural e social e simultaneamente promover a reabilitação urbana e a dinamização das vilas e cidades, permitindo a fixação de novas pessoas nos centros das localidades".
Em comunicado, o PCP explica que este novo modelo exige a revogação da lei do Governo PSD/CDS (Lei nº n.º 31/2012, de 14 de agosto) que introduziu" profundas alterações ao regime de arrendamento urbano" e que conduziram" à precarização do direito à habitação, fragilizou os direitos dos inquilinos e arrendatários; e levaram ao encerramento de inúmeros estabelecimentos comerciais, em particular pequenas lojas dos bairros e das localidades em todo o território e criaram inúmeras dificuldades para centenas de coletividades".
Marcações: Política, Associação Convívio