Parecer do ICOMOS e implicações na candidatura de Couros novamente em destaque na reunião do Executivo

O parecer do ICOMOS à construção do parque de estacionamento no interior do quarteirão formado pelas ruas da Liberdade, Camões e Caldeiroa voltou a dominar atenções na reunião do executivo vimaranense, tocando nas implicações para a candidatura da Zona de Couros a Património Mundial.

Numa intervenção feita no período antes da ordem do dia, na reunião desta quinta-feira, o Vereador do PSD, André Coelho Lima, considerou que o Presidente da Câmara, ao ter conhecimento do documento um mês antes das últimas eleições autárquicas, deveria ter revelado o seu conteúdo, alegando que a Autarquia "se pediu o parecer é porque precisava dele". 

O Presidente da Câmara, Domingos Bragança, reagiu, referindo que o parecer do ICOMOS "não tem efeitos vinculativos". "Sendo uma recomendação não comprometia o objectivo de requalificar todo o quarteirão de Couros", alegou, acrescentando que o documento "não tem consenso dentro do ICOMOS".

Domingos Bragança realçou que o processo de candidatura da zona de Couros a Património Mundial está a seguir o seu caminho junto da UNESCO,  insistindo que a arquitecta Alexandra Gesta, responsável pelo processo da candidatura de Couros a Património Mundial, considera inexistentes as implicações do parecer do ICOMOS. O Autarca mostrou-se confiante no sucesso desse processo, destacando que o parque de estacionamento vai valorizar aquela área, sublinhando que "Guimarães não é uma cidade arqueológica, é uma Cidade viva".

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