Jerónimo de Sousa falou sobre trabalho precário em Guimarães

O Secretário geral do PCP esteve esta terça-feira, na Sociedade Martins Sarmento.

Jerónimo de Sousa veio a Guimarães participar na campanha «Emprego- Direitos- Produção- Soberania. Política Patriótica e de esquerda», no âmbito da qual decorreu o debate «Combater a Precariedade! Garantir o trabalho com direitos!». 
Na sua intervenção Jerónimo de Sousa congratulou-se com algumas das medidas tomadas por este Governo, como por exemplo "o aumento do salário mínimo".


O Secretário Geral do PCP disse que ainda "há muito trabalho a fazer" no que toca ao combate ao trabalho precário: "Não podemos aceitar que mais de um milhão e duzentos mil trabalhadores estejam condenados a trabalhar em regime de precariedade, trabalhando em part-time, com falsos recibos verdes, com contrato a prazo ou outras formas de trabalho precário sempre mal remunerados e com horários de trabalho desregulados que assumem as mais diversas formas como a da 'adaptabilidade horária', o 'banco de horas' ou a fórmula de 'horários concentrados' que mais não visam que aumentar o horário, através de trabalho não remunerado."

Jerónimo de Sousa disse ainda que relativamente a este assunto o Orçamento do Estado para 2017 trará "possibilidades de dar um passo importante no combate a esta chaga social".
O aumento do salário mínimo para 600 euros é algo que o PCP ambiciona.
Numa sessão em que abundaram as comparações com o Governo anterior, e num Salão Nobre, da Sociedade Martins Sarmento, repleto de "camaradas", foram vários os depoimentos de pessoas que estão, ou passaram recentemente, por situações precárias de trabalho. 


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