Câmara de Guimarães faz diligências para anular ordem de demolição do Ministério do Ambiente

O Presidente da Câmara de Guimarães garantiu "fazer tudo" o que estiver ao seu alcance para "reverter a decisão do Ministério do Ambiente" de executar a ordem de demolição de quatro pavilhões da Casa da Penha, edificados ao longo de mais de uma década no alto da montanha, numa área de Reserva Ecológica Nacional.

Na última reunião do executivo municipal, o Vereador da CDU confrontou a maioria socialista com o anúncio da decisão, contrariando o sentido da proposta aprovada por unanimidade pela vereação vimaranense que apontava para a alteração simplificada da delimitação de Reserva Ecológica Nacional, na zona onde estão instalados os referidos equipamentos, de maneira a legalizar uma construção localizada em área florestal de protecção e reserva ecológica nacional.

José Torcato Ribeiro quis saber a posição da Autarquia, ao lembrar o voto unânime da Vereação, "no sentido de impedir a demolição". "Parece que a nossa tomada de posição não surtiu qualquer tipo de efeito", lamentou o representante da CDU.
Na reacção, o Presidente da Câmara reconheceu que o despacho do Ministério não atende à proposta aprovada pelo Executivo e pela Assembleia Municipal. "Já me disponibilizei junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), no sentido de adoptar diligências e reunir junto com o sr. Ministro", afirmou Domingos Bragança.

No final da reunião, o Autarca garantiu "fazer tudo para reverter a decisão do Ministro do Ambiente". "Já me dispus a dar conta na CCDRN da intensão de defender a continuação deste equipamento na Penha e já pedi uma reunião ao Ministro do Ambiente", acrescentou.

 

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