CDS-PP considera que discussão pública sobre acesso ao Avepark é «processo inquinado»

A Comissão Política do CDS-PP de Guimarães considera que o estudo coordenado pela Universidade do Minho sobre a nova via para o Avepark é vago quanto aos ganhos de tempo no acesso àquele parque de ciência e tecnologia.

Em comunicado, os populares consideram que o mesmo estudo é «omisso quanto aos impactos ambientais, é parco em considerações geológicas e arqueológicas, é expurgado sobre a coesão territorial do Concelho é elidido dos custos futuros de manutenção e é caro».

Referindo-se à sessão de discussão pública realizada nas Taipas, o CDS felicita a Câmara pela iniciativa mas lamenta que não tenha havido espaço para a apresentação das propostas da Coligação Juntos por Guimarães. Por essa razão, e em declarações ao nosso jornal, o líder do CDS-PP de Guimarães falou de um processo «inquinado».

Não ponto em causa o estudo sob o ponto de vista científico, os populares lamentam que na sessão realizada nas Taipas, o vice-Reitor da Universidade do Minho tenha demonstrado uma «inflexibilidade tamanha» que leva a Comissão Política do CDS a «questionar se de facto, a decisão (sob o traçado a levar à prática) está já tomada e apenas somos figurantes numa «encenação dispensável».

Para que o debate na discussão pública «cumpra o seu papel democrático», o CDS propõe que na sessão da próxima quarta-feira seja apresentado o projecto proposto pela Coligação Juntos por Guimarães e que haja um painel de presidentes de junta por onde passam as várias alternativas «de molde a que exponham as suas preocupações».

 

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