Coligação Juntos por Guimarães diz que estudo da UM sobre via dedicada tenta condicionar debate
A Coligação Juntos por Guimarães diz que o estudo da Universidade do Minho procura condicionar o debate público sobre o novo acesso ao Avepark.Em comunicado aquela Coligação considera que “a opinião vertida ao longo do denominado ‘estudo’, é uma opinião. Tão válida e tão respeitável quanto outras.
Nem as opiniões da UM podem ser sacralizadas ou dogmatizadas”. Esperávamos por um parecer da UM não condicionado às propostas existentes, um verdadeiro estudo, lê-se no mesmo comunicado onde se manifesta estranheza pelo facto de um estudo com “chancela de credibilidade científica da UM, não avalie impactos, releve as preocupações ambientais, não manifeste preocupações arqueológicas, ignore a necessidade de coesão territorial concelhia e, sobretudo, que não contemple uma valoração da perspectiva custo-benefício, tanto económico-financeira como social”.
Ainda para a Coligação, o estudo enferma do problema “que nos tem dividido da proposta da Câmara Municipal”, ou seja analisa as propostas de ligação sempre e apenas na perspectiva do que é melhor para o Avepark. Os responsáveis da Coligação esperavam um parecer não condicionado às propostas existentes, mas um verdadero estudo sobre o que se entendia dever ser feito e não uma “valoração, altamente subjectiva, das propostas alegadamente em confronto”.
“O que pode ser a preocupação da Universidade do Minho e do Prof. José Mendes, não é certamente a nossa única preocupação”, pode ler-se.
No âmbito da construção do acesso ao Avepark, a Coligação diz-se preocupada “sobretudo com as povoações e as populações” e ainda o acesso rodoviário à zona nordeste do Concelho.
No comunicado, é dada ainda conta da “enorme surpresa pela circunstância de se ter apresentado um estudo que analisa, entre várias alternativas, uma que foi defendida” pela Coligação.
“Somos forçados a questionar a certeza e a segurança científica de um estudo que analisa uma proposta ou uma perspectiva por nós defendida politicamente, sem que tivesse havido o cuidado, que consideramos básico, de previamente auscultar os seus responsáveis técnicos”.
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