Bloco de Esquerda acusa Rui Barreira de «atitudes intimidatórias» juntos dos trabalhadores da Segurança Social

A distrital de Braga do Bloco de Esquerda acusa o director distrital de Braga da Segurança Social, o vimaranense Rui Barreira, de «atitudes intimidatórias» junto dos trabalhadores daquele instituto.

Em comunicado, os bloquistas denunciam o que consideram ser «inadmissível» o que se passou na sexta-feira no Centro Distrital da Segurança Social de Braga, onde, acusam, «várias funcionárias administrativas fizeram telefonemas e percorreram os gabinetes perguntando quem ia fazer greve».

O Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública havia convocado uma manifestação para Lisboa, «em defesa da reposição das 35 horas», tendo emitido um aviso prévio de greve.

De acordo com o Bloco de Esquerda, a alegada inquirição prévia aos trabalhadores da Segurança Social de Braga foi «ilegítima e ilegal e configura um acto de coacção sobre os trabalhadores que em circunstância nenhuma têm de comunicar previamente se vão ou não exercer um direito constitucional».

Os bloquistas vão mais longe, acusando mesmo o director da Segurança Social distrital, Rui Barreira, de, uma vez mais, «tentar intimidar os trabalhadores da Segurança Social, cuja estabilidade e motivação há meses vem sendo afectada», sobretudo pelo processo de «requalificação» que implicará o afastamento de 51 trabalhadores daquele instituto. «Soma-se a um extenso rol de procedimentos e de factos que comprovam a ausência de uma postura institucional compatível com o cargo que o ocupa», refere o comunicado do Bloco de Esquerda.
 
Por isso, a Coordenadora Distrital de Braga, remeteu uma pergunta ao Governo, onde confronta o ministro Mota Soares com um «conjunto de atitudes intimidatórias, persecutórias e desrespeitosas da liberdade sindical que este responsável pelo Centro Distrital vem acumulando e que levaram, recentemente, o Bloco de Esquerda, a pedir a sua demissão».


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