Assessores camarários provocam polémica na AM

Os assessores nomeados pela maioria socialista que gere a Câmara centrou as atenções da Assembleia Municipal. O assunto foi questionado pelo líder do PSD. Carlos Vasconcelos interrogou a Câmara sobre a duplicação do número de assessores e os custos que essa opção implica. O deputado do PSD acusou ainda o Presidente da Câmara de fazer essas nomeações no interesse estratégico do PS, considerando ainda que se está perante um problema ético atendendo, nomeadamente, a que há assessores que são presidentes de Junta. Nesse contexto, Carlos Vasconcelos fez um aviso à Câmara depois de apontar o exemplo de um deputado do CDS-PP que suspendeu o mandato por assumir a presidência da Casfig, apesar de não haver incompatibilidade.

O Presidente da Câmara contestou a alegada duplicação de assessores e de gastos, lembrando que estão em causa alguns funcionários Municipais. Quanto à ética, António Magalhães disse estar tranquilo.

Numa sessão muito polémica, os deputados apenas cumpriram a discussão antes da ordem do dia e a análise da actividade da Câmara. A reunião prossegue segunda-feira, para cumprir a restante agenda de trabalhos.

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