Delegação de Advogados de Guimarães considera ilegais eleições antecipadas

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A actual Delegação de Guimarães da Ordem dos Advogados não se recandidata às próximas eleições convocadas para 19 de Março. A decisão foi comunicada aos advogados vimaranenses sendo uma forma de protesto pela "destituição ilegal e inopinada" da Delegação pela Bastonária ao provocar eleições antecipadas.

Salientando que perderam a "confiança, respeito e lealdade" no actual Conselho Geral e o actual Conselho Regional, a Delegação de Guimarães da Ordem dos Advogados refere que "não aceita, nem nunca aceitará que tolham a sua autonomia" em prol de "objectivos inconfessáveis, mas com certeza eleitoralistas que nortearam as últimas deliberações daqueles Conselhos.
Esta tomada de posição é o "culminar de situações" com as quais a Delegação não concorda, nomeadamente a "contestada e boicotada escala dos advogados aos actos de distribuição", a contratação de um segundo funcionário para a Delegação que apesar de prometido nunca foi colocado. A Delegação fala em "deslealdade", no culminar de "uma série de desconsiderações institucionais", designadamente em relação ao pólo de formação.

Acrescenta a Delegação que o Conselho Regional do Porto "deixou de organizar as aulas do curso de Estágio em Guimarães sem que tivesse dirigido à Delegação uma só palavra sobre tal matéria". A «gota de água» para esta tomada de posição da Delegação foi a convocação de eleições antecipadas pela Bastonária.
O prazo para apresentação de candidaturas às eleições termina esta sexta-feira, dia 17, às 23h59.


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