VÍDEO: "Não me mataram porque sou duro", conta homem agredido a mando do ex-patrão

Três meses volvidos, António Pinto Araújo, homem de Fafe de 65 anos, ainda tem bem presente o drama vivido em Outubro. Pensou que ia morrer depois de ter sido atacado por cinco homens que o agrediram barbaramente. Foi ao final do dia 22 de Outubro, junto à sua casa, na freguesia de Ponte.
António Pinto diz ter sido agredido a mando do antigo patrão para quem trabalhara em Amarante, de Fevereiro a Julho do ano passado, a construir uma plantação de kiwis.

Em Amarante viveu num contentor. Foi-lhe prometida uma casa que nunca teve. Em Julho decidiu arrendar uma quinta em Ponte e mudou-se para Guimarães. Foi lá que foi surpreendido pelo antigo patrão, acompanhado por filhos e empregados, ao alegados agressores de António Araújo.

Três meses após as agressões, António Araújo continua a receber cuidados médicos e sem perceber o motivo da fúria do antigo patrão.

O caso foi participado às autoridades e a PJ viria a deter os cinco alegados agressores que foram constituídos arguidos. São todos de Fafe e com idades entre os 29 e os 60 anos. Dois estão em liberdade depois de pagarem cauções de 10 e cinco mil euros. Estão proibidos de contactarem com o ofendido e de adquirem ou usarem armas e obrigados a apresentação periódicas nos postos da autoridade da sua área de residência.
As diversas tentativas do Grupo Santiago para falar com o antigo patrão de António Araújo foram infrutíferas.

Marcações: agressões, António Pinto

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