Autarca de Rendufe questiona falta de meio aéreo no combate a incêndio
O Presidente da União de Freguesias de Atães e Rendufe quer saber a razão pela qual não houve meios aéreos no combate ao incêndio que deflagrou ontem e consumiu área florestal de Guimarães e Fafe.
Em declarações ao Grupo Santiago, o autarca PatrÃcio Araújo confessou-se "triste" pelos prejuÃzos causados por um incêndio que não teve meios aéreos envolvidos no combate à s chamas.
"Não a percebe a razão pela qual não houve meio aéreo envolvido no combate à s chamas. Se tivéssemos um meio aéreo disponÃvel desde as 16h00 até à s 20h00, se calhar tÃnhamos o incêndio controlado. Assim, o incêndio prolongou-se para freguesias vizinhas por culpa de não estar disponÃvel meio aéreo. Gostava de saber porque não havia meio aéreo", afirmou.
Para além da falta de meio aéreo, PatrÃcio Araújo lamenta ainda a falta de limpeza dos sobrantes que em tempo de Verão são "verdadeiro combustÃvel" quando acontecem os incêndios.
"Este é outro motivo que explica a propagação do incêndio. Cortam-se as madeiras e ficam os sobrantes por tempo indeterminado nas matas esquecendo-se que a limpeza tem de ser feita em tempo útil. Fico triste porque não se fiscaliza e somos reactivos perante estas situações", salientou.