Projecto Move Brito adaptou-se à pandemia
Em Brito o projecto MoveBrito continua a dar respostas de proximidade à população sénior daquela vila vimaranense. Em declarações ao Grupo Santiago a Presidente da Junta, disse que a pandemia obrigou o projecto a adaptar-se às novas necessidades da população idosa.
A Autarca fala de uma alteração do paradigma sendo que o projecto "nasceu para «tirar de casa» os idosos para combater a solidão e o isolamento e, agora, o que pedimos aos nossos utentes é que não saiam de casa para se protegerem do novo coronavírus". E se antes da pandemia as actividades eram de grupo, agora o que se exige é um "trabalho mais individualizado, tentando sempre perceber as suas necessidades".
"As solicitações das pessoas têm sido as mais diversas. Muitas vezes precisam apenas de atenção, de companhia, de uma palavra amiga. Mas há pedidos para realização de compras, não só de produtos alimentares mas também de medicamentos, tratar de consultas. Enfim, uma diversidade de situações muito próprias deste novo tempo que estamos a viver", referiu Fátima Saldanha.
Mas ainda ao nível do apoio individualizado, a Autarca fala da necessidade de elucidar os utentes do projecto sobre a complexa situação provocada pela pandemia e todas as consequência que daí advêm. Problemas que se tentam vencer das mais variadas formas, até através da partilha. A Presidente da Junta de Brito fala de um caso paradigmático.
"Uma utente do projecto gosta de fazer croché e resolveu fazer pequenos panos que foram distribuídos por outros utentes. Foi uma forma simples mas muito significativa de manter vivo o espírito de um grupo que deixou de se poder encontrar como era habitual", sublinhou.
O projecto Move Brito tem cerca de meia centena de pessoas inscritas, é assegurado por uma equipa formada por uma técnica e voluntários e conta com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães.
Marcações: Move Brito, Fátima Saldanha