PSD exige à Câmara garantia de segurança para moradores do Ed. Mimosa em Moreira de Cònegos
Em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira no local, o Vereador e líder do PSD de Guimarães, Bruno Fernandes, sublinhou que "está em causa um problema de protecção civil que não deve deixar dormir sossegado o Presidente da Câmara".
"Este processo é antigo e revela negligência no processo de licenciamento. O que está aqui em causa é um problema de protecção civil e se, porventura, houver uma derrocada que poderá ser de consequências muito graves, a Câmara não deverá escudar-se em questões técnicas", afirmou.
José Azevedo foi o porta-voz da preocupação dos moradores perante o perigo de uma derrocada, lamentando um problema que se arrasta no tempo.
"Vivemos com medo de que a qualquer momento possa acontecer uma derrocada, sobretudo quando chove. A culpa é de alguém dado que construíram este edifício sem vistoria prévia", afirmou para lamentar que a Câmara tenha enviado uma carta aos moradores a quem endossa a responsabildiade pela construção de um muro de suporte orçado em mais de 50 mil euros.
Cerca de dois anos depois, "fora do contexto eleitoral", o PSD voltou a Moreira de Cónegos para "confirmar no terreno que nada foi feito para solucionar o problema", como afirmou André Coelho Lima, recordando uma visita ao local em Maio de 2017.
Na conferência de imprensa convocada pelo PSD, compareceu o Presidente da Junta de Moreira de Cónegos para manifestar solidariedade com os moradores do edifício Mimosa. Como antigo morador, António Brás confessou ter vendido o seu apartamento única e exclusivamente por sentir falta de segurança devido ao polémico talude.
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