Guimarães é uma “Cidade Educadora”
Guimarães aderiu à Rede Territorial Portuguesa de Cidades Educadoras, composta por vários municípios e que visa a promoção dos princípios das Cidades Educadoras, numa lógica de articulação e cooperação na partilha e disseminação de boas práticas para os objectivos das cidades educadoras.
Este sábado, 30 de Novembro, assinala-se o Dia Internacional da Cidade Educadora sob o lema “Escutar a Cidade para a Transformar”, onde se destacam programas e iniciativas várias em Guimarães neste contexto de “diálogo permanente” no sentido de “ouvir as pessoas para dar as respostas possíveis àquilo que são as suas pretensões ou ideias”, salienta a Vereadora da Educação, Adelina Pinto.
Na Carta das Cidades Educadoras é defendido um modelo de cidade que supera as funções tradicionais relacionadas com a mera prestação de serviços. Escutar a cidade é um caminho de duplo sentido que deve ser percorrido tanto pelos governos locais como pelos agentes sociais da cidade (sociedade civil organizada, sector privado, autoridades públicas, cidadãos, etc.) num ir e vir constante, participativo e inclusivo.
Adelina Pinto destaca que Guimarães é um território que “corresponde aos objectivos” definidos para as Cidades Educadoras. Entre outros, aponta exemplos vários de iniciativas da Câmara Municipal na interacção com as pessoas para a transformação do território. “Ouvimos e dialogámos com as instituições, juntas de freguesias, escolas, associações no âmbito do Conselho Consultivo da Estrutura de Missão Guimarães 2030, assente numa estratégia de cumprir os objectivos para a sustentabilidade ambiental. Temos o Conselho Consultivo do Presidente, que reúne diversas entidades e é aberto ao público para debater questões da actualidade, como fizemos recentemente com a mobilidade ou comércio, numa abertura total à população para a transformação do território que todos desejamos”, considera a vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Guimarães assume o compromisso de escutar a cidade através de vários projectos, a começar pelos mais jovens com o Eco-Parlamento ou o serviço de Educação e Mediação Cultural, através da cooperativa A Oficina, passando ainda pelo Orçamento Participativo ou a construção do Plano Municipal da Juventude. Nota de destaque ainda para o programa da rede social, uma plataforma de articulação de diferentes parceiros públicos e privados, que tem por finalidade combater a pobreza e a exclusão social pela promoção do desenvolvimento social local. Esta rede social assume os seguintes objectivos: combater a pobreza e a exclusão social e promover a inclusão e coesão sociais; promover o desenvolvimento social integrado; promover um planeamento integrado e sistemático.
“É através destes espaços de construção democrática e participativa que conseguimos proporcionar melhores condições de vida para a nossa população”, sublinha Adelina Pinto.
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