António Cunha lidera única candidatura para a Reitoria da Universidade do Minho

Quando me candidatei há quatro anos, juntamente com uma equipa, apontei ideias e defini projectos, manifestou António Cunha, ao assinalar que o mundo era bastante diferente daquilo que é hoje. Muita coisa mudou. Fomos surpreendidos com uma mudança de contexto muito grande. Embora não estivesse convencido de que a missão seria fácil, a situação tornou-se mais difícil que o previsto. Apesar de tudo conseguimos ganhar espaço no contexto nacional e internacional, observou, ao ser confrontado com o pedido de auto-avaliação do mandato que está prestes a terminar. A Universidade tem mais visibilidade. Mas há uma afirmação que resulta da presença nos rankings. Somos das três universidades portuguesas com mais presença nos rankings e, sobretudo, naqueles que dizem respeito a indicadores específicos e não com o tamanho da universidade, continuou.
No que diz respeito à ligação com Guimarães, o Reitor da Uminho sustentou que a instituição beneficiou de uma iniciativa - projecto Couros - que estava iniciada há muito tempo. E também da dinâmica que a Cidade teve associada à Capital Europeia da Cultura. Foi esse projecto que permitiu instalar o curso de design e de teatro, porque a criação de novos cursos é muito restringida pelo Governo. Esses cursos faziam parte do caderno de encargos de Guimarães para a CEC2012. Guimarães fez a promessa de criar formação superior no domínio da cultura e das artes e a Universidade fez parte desse processo, vincou.
Marcações: Educação