Agrupamento de Escolas abre processo de averiguações
O Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques abriu um processo de averiguações para saber o que, efectivamente se passou, na passada segunda-feira, durante as actividades de enriquecimento curricular, de uma turma do 3º ano, da Escola EB 1 do Salgueiral. Perante a suspeita de que uma professora de inglês terá colocado fita adesiva na boca de um aluno, o Agrupamento de Escolas está a averiguar os contornos da situação.Contactada pela Santiago, a Presidente do Conselho Executivo da Escola D. Afonso Henriques referiu que, nem o Agrupamento, nem a EB 1 do Salgueiral, receberam qualquer queixa por escrito. Mónica Sanfins acrescentou que a professora envolvida na actividade já fez uma participação da ocorrência.
A Presidente do Conselho Executivo adiantou que, ontem, realizou-se uma reunião com os encarregados de educação destinada a dar conhecimento das avaliações referentes ao 2º período. Mónica Sanfins referiu que o Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas esteve representado nessa reunião, tendo informado os educandos sobre o processo de averiguações em curso. A responsável precisou que nenhum dos pais, inclusive, aquele que levantou as suspeitas, abordou o assunto.
Entretanto, a advogada do pai da criança a quem terá sido colocada fita-cola na boca adiantou que hoje será apresentada no Ministério Público uma queixa-crime contra a professora por alegada prática de maus-tratos.
A Câmara de Guimarães, entidade responsável pela contratação da docente, aguarda pelo resultado do processo de averiguações da responsabilidade do Agrupamento de Escolas, onde está integrada a EB 1 do Salgueiral.
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